Kernel-based Virtual Machine (KVM) – Por trás da tecnologia

KVM (Kernel-based Virtual Machine) hoje é a principal tecnologia de virtualização de código aberto no Linux. Ele é vem instalado nativamente nas distribuições Linux e transforma servidores físicos subjacentes em hipervisores para que eles possam hospedar várias máquinas virtuais (VMs) isoladas,  sendo uma ferramenta ideal para virtualização e implementação de infraestrutura em nuvem. Iremos listar algumas características do KVM.

Como funciona o KVM

O KVM possibilita que as VMs acessem recursos físicos do servidor diretamente, por exemplo, BIOS virtual, processador, armazenamento local, memória, rede, etc. Sendo assim as VM simulam seu funcionamento como uma máquina física. O KVM é um módulo de kernel Linux, conectando diretamente com o código do kernel, as VM são executadas como um processo do Linux, com recursos dedicados a elas. Essa tecnologia está disponível para processadores Intel e AMD, é necessário que a extinção de virtualização esteja ativada.

Benefícios do KVM

O KVM já faz parte do Linux nativamente, toda sua configuração já se torna mais simples, esse é um dos benefícios principais. Além disso podemos citar outros pontos importantes que fazem o KVM ser a melhor tecnologia de hypervisor.

Escalabilidade – Como um módulo do kernel Linux, o hipervisor KVM é dimensionado automaticamente para responder a cargas pesadas assim que o número de VMs aumenta. O hipervisor KVM também permite o agrupamento para milhares de nós, estabelecendo as bases para a implementação da infraestrutura em nuvem.

Desempenho – Uma das principais desvantagens das tecnologias tradicionais de virtualização é a degradação do desempenho em comparação com as máquinas físicas. Como o KVM é o hipervisor tipo 1, ele supera todos os hipervisores tipo 2, garantindo um desempenho quase que idêntico a um servidor Bare Metal. Com o hipervisor KVM, as VMs inicializam rapidamente e alcançam os resultados de desempenho desejados.

Segurança – Como o KVM faz parte do código-fonte do kernel Linux, ele se beneficia da maior colaboração da comunidade de código aberto do mundo, do rigoroso processo de desenvolvimento e teste, bem como patches contínuos de segurança.

Latência – O kernel do Linux apresenta extensões em tempo real. Elas permitem que aplicações baseadas em máquinas virtuais sejam executadas a uma latência mais baixa, com priorização melhor (em comparação com bare-metal). O kernel também divide processos que exigem processos de computação demorados em componentes menores, que depois são agendados e tratados de acordo.

O KVM é compatível com os principais gerenciadores de máquinas virtuais existentes, como Proxmox VE e QEMU e OpenStack.

O que é DataOps?

DataOps é uma metodologia automatizada e orientada a processos, usada por equipes analíticas e de dados, para melhorar a qualidade e reduzir o tempo de ciclo da análise de dados.

Ele funciona por meio da combinação dos conceitos do DevOps, do Ágil, além do controle de Processos Estatísticos que traz boas práticas capazes de eliminar as complicações e as barreiras existentes entre as operações analíticas e as áreas de desenvolvimento.

Funcionamento na prática
O DataOps interliga de modo perfeito, todas as equipes englobadas no ciclo de dados, com o intuito de usá-los e explorá-los favoravelmente às empresas, com agilidade e em níveis de governança adequados. Voltada à colaboração entre desenvolvedores, analistas de infraestrutura, equipes de apoio e especialistas em dados, ele reúne a ciência de dados e a engenharia de dados com o
conceito DevOps.
O seu objetivo é fazer o desenvolvimento dos projetos de dados com qualidade ímpar, para que dessa forma, os insights analíticos mais valiosos sejam entregues em tempo reduzido.

O DataOps se encaixa melhor aonde?
Para aplicar o DataOps, é interessante contar com o apoio de profissionais com conhecimento em data science e engenharia de software. Com o apoio dessas equipes a performance é otimizada significativamente. O conceito é palpável para qualquer tipo de trabalho que faz o uso de dados e se encaixa perfeitamente na arquitetura de microsserviços.

Como implementar o sistema na minha empresa?

Alinhe a sua equipe de TI

Primeiro, para poder implementar o DataOps no seu empreendimento, é importante alinhar a sua equipe de TI, pois a ferramenta busca a integração profissionais e das áreas.

Realize teste dos fluxos de dados

Segundo, a fase de testagem dos fluxos de dados. É interessante promover testes autônomos a fim de assegurar o controle do modo de como os seus dados são coletados, processados e avaliados.

Use em diversos ambientes de trabalho
Por ultimo, a implementação do DataOps deve envolver toda a empresa, colocando as ideias em práticas da ferramenta em outros ambientes, como: em computadores extras, ambientes virtuais e em containers.

Os maiores benefícios do DataOps

  • O sistema avalia o seu processo
    As práticas baseadas em DataOps, é capaz de otimizar todos os processos envolvendo os dados, dessa forma, o DataOps garante a melhor entrega possível
    dos dados, e de quebra, ainda traz análises de seus processos.
  • Aprimora a colaboração
    Você consegue ter vários profissionais de áreas diferentes operando de modo simultâneo em fases diferentes do seu projeto. E toda essa troca é proporcionada
    pelo DataOps, o mesmo pode ser feito em qualquer etapa com seus próprios clientes.
  • Reduz as taxas de erros
    Com o DataOps, a quantidade de falhas e erros diminui, isso ocorre porque o sistema de gerenciamento é muito mais automatizado, com versionamento e governança de
    tudo que tange aos dados.
  • Diminui o período do ciclo de mudança
    O DataOps acelera significativamente o tempo do ciclo de mudança, por conta dos constantes testes que avaliam e monitoram de modo muito mais eficiente e veloz.
    Na era digital, a excelência dos dados é indispensável para te manter competitivo e eficiente, por isso é sempre importante poder implementar as melhores inovações.

A Relação da Tecnologia RAID com a segurança de dados

A tecnologia RAID (Redundant Array Of Independent Disks) está se popularizando no setor empresarial, oferecendo soluções de armazenamento de dados e assegurando que o acesso às informações necessárias aconteça de forma eficiente e em tempo hábil.
Podemos definir como uma tecnologia utilizada para fazer o gerenciamento de drives de forma independente. O objetivo é proporcionar o aumento no desempenho das máquinas e também garantir maior segurança de dados.

O que é a tecnologia RAID?

O termo Redundant Array of Independent Disks significa Matriz Redundante de Discos Independentes. Ou seja, que os vários HDDs ou SSDs presentes em uma máquina se combinam e formam uma unidade lógica. Dessa forma, os dados que são armazenados em um drive se tornam disponíveis nos demais.

Essa tecnologia é útil para as empresas porque em caso de falha em um determinado drive, os dados importantes continuarão disponíveis por meio dos demais.

Pelo fato do formato ter se popularizado bastante, novos tipos foram surgindo para atender a objetivos distintos. Mas não existe uma escolha correta, as opções precisam ser analisadas cuidadosamente de acordo com a ocasião, visto que cada contexto pede um tipo diferente de RAID.


RAID 0 (zero)

Usa tecnologia de striping, fracionamento dos dados, esse modelo de raid não gera redundância dos dados. Uma vez que partes os dados são gravados em dois ou mais discos ao mesmo tempo, a velocidade de transmissão é multiplicada pela quantidade de discos disponíveis. Visando uma maior performance de transmissão dados esse tipo de raid não oferece proteção contra falhas.

RAID 1 ou espelhamento

O RAID 1 funciona com base no espelhamento de um drive em outro. Dessa forma, é feita uma espécie de cópia mútua entre os HDDs ou SSDs envolvidos no processo. A segurança dos dados é o primeiro aspecto que deve ser considerado a respeito desse modelo.

RAID 2

O RAID 2 não é um modelo muito difundido atualmente. O motivo para isso está ligado ao fato que os HDDs atuais saem de fábricas com mecanismos bastante similares às

suas principais funcionalidades e, portanto, já têm a capacidade de prevenir determinadas situações com um mecanismo de detecção de falhas do tipo ECC (Error Correcting Code).

RAID 3

O RAID 3 é uma tecnologia que funciona com base nas divisões de drives da matriz. Entretanto, um deles é a exceção e se torna responsável por realizar o armazenamento de dados com base na paridade. A recuperação é feita usando os códigos de correção de erros combinados com os dados distribuídos nos outros HDs (trabalhando como Raid 0 ). Suas principais vantagens são transferência de grandes volumes de dados e também a confiabilidade no que se refere à segurança.

RAID 4

O RAID 4 se assemelha bastante ao RAID 3. Mas, o seu diferencial está na possibilidade de reconstruir dados por meio de um mecanismo de paridade. Quando se fala a respeito de arquivos maiores, ele é o mais indicado para garantir a integridade das informações.

RAID 5 e RAID 6

Raid 5 é uma evoluções das versões 2, 3 e 4 . Onde a paridade no sistema utiliza o espaço equivalente o disco inteiro, o RAID 5 a paridade é armazenada de forma alternada em todos os discos. Se qualquer dos discos contidos no sistema tiver qualquer tipo de problema, o mesmo poderá ser substituído e reconstruído através do processo chamado de rebuild. Assim como no Raid 6 é similar, mas utiliza o dobro de dados de bits para paridade nele.

As similaridades do RAID 5 e do RAID 6 justificam que a sua abordagem seja feita de forma conjunta.

RAID 10

O RAID 10 possui características que se assemelham aos modelos 0 e 1. Pode ser usado com mais de 4 drives e precisa que os HDDs sempre sejam instalados em

números pares. Isso acontece visto que a metade deles será responsável pelo armazenamento enquanto a outra cuidará das cópias.

Por conta dessas características, atualmente o RAID 10 é considerado a modalidade mais segura. Oferecendo segurança aos dados, as falhas podem acontecer em mais do que dois drives ao mesmo tempo sem perda.


Como os ambientes RAID ajudam na segurança de dados?

A tecnologia RAID é capaz de garantir a diminuição do tempo de leitura, fazendo com que a velocidade de acesso aos dados seja reduzida. Portanto, uma vez que a empresa se vê diante de algum cenário crítico, os seus registros podem ser rapidamente acessados ou, em casos mais extremos, recuperados.

Como implementar uma tecnologia RAID?

A implementação de uma tecnologia RAID pode ser realizada de duas maneiras: por meio de hardware e de software. Portanto, tudo depende do desempenho dos servidores da empresa e da sua segurança. Dessa forma, o modo de instalação deve ser definido pelo setor de TI ou por consultorias externas.

Hardware

Para a implementação do RAID por meio de hardware será preciso instalar os componentes. Existem placas-mãe que trazem controladores onboarding para RAID.

Caso as da empresa se encaixem nessa opção, basta conectar os drives nas portas que são administradas pelo controlador RAID.

Software

A implementação de RAID por software é mais simples. Para configurar a tecnologia RAID, será necessário dois ou mais discos de mesma velocidade e tamanho, e basearessa implementação nos sistemas operacionais que disponibilizam essa funcionalidade.

Ambiente de integração contínua com Jenkins

Em um ambiente de produção de software, a prática da Integração Contínua(CI) é uma ótima opção da métodologia ágil para o processo como parte da rotina, para alterações de código na ramificação principal de um repositório, e testes nas alterações com o máximo de antecedência e frequência possível, onde os desenvolvedores integrem os códigos todos os dias, passado ao cliente a ideia de continuidade.

A vantegem de um ambiente com Integração Contínua é a disponibilidade de manter um fluxo minimamente controlado e chance de falhas quase inexistentes, controle de branches dos ambientes de desenvolvimento, homologação e produção separados com geração de versão disparada e disponibilizada automaticamente ou manualmente pelo servidor de automação, sem interrupção. 

Com ferramentas como o Jenkins, essa métodologia pode ser aplicada com maior facilidade. Baseado em Java, o Jenkins ajuda a automatizar o processo de desenvolvimento de software por integração contínua e facilita certos aspectos da entrega contínua. 

Vamos montar um servidor de CI com jenkis na Absam para o desemvolvimento de um projeto simples como exemplo.

Para isso iremos instalar o jenkis a partir de um docker, caso não tenha um docker instalado no seu servidor Cloud Server na Absam, você pode instalar seguindo esse tutorial: https://absam.io/faq/content/1/62/pt-br/como-instalar-docker-no-cloud-server-com-ubuntu.html

Utilize o comando para instalar o jenkis: 

> docker pull jenkins/jenkins:lts

Referência: https://hub.docker.com/r/jenkins/jenkins/

Em seguida para rodar: > docker run -p 8080:8080 -p 50000:50000 jenkins/jenkins:lts Pronto! jenkins esta instalado e rodando na porta 8080 do seu servidor Cloud Server, para acessar vá ao navegador e acesse pelo endereço ip do seu servidor dessa forma: http://<endereco_ip>:8080  Ao acessar a primeira vez o endereço ele ira solicitar uma chave para password do administrador, a qual você poderá adquirir no local indicado na tela por ele.

Na tela seguinte recomendo que você siga instalando os plugins sugeridos, depois você pode reavaliar e deixar só o que for usar:

Na próxima etapa você cria o seu usuário ou continua como admin e em seguida define as configurações da instancia do seu servidor de automação.

Navegue por Gerenciar Jenkins > Gerenciar Plugins > Acesse a aba disponíveis

Você deverá instalar e configurar:

Build Monitor View — Será possível acompanhar os builds dos jobs que você criar

Periodic Backup — Vai ajudar você a manter as configurações de todo o seu jenkins (configurações gerais, de jobs, plugins)

Publish Over SSH — Vai possibilitar comunicação SSH com servidores locais ou na nuvem

Role-based Authorization Strategy — Gestão mínima de credenciais ao Jenkins

xUnit — Vai possibilitar gravar seus reports de testes

E um plugin de notificação, existes no link https://plugins.jenkins.io/ui/search?query=notification a depender do seu gosto e do tipo de ferramenta que usa para sua equipe.

Com essas ferramentas instaladas você pode montar uma gama variada de testes e pipelines para seu projeto. 

Você pode montar incialmente um job “construir um projeto de software free-style”, primeira opção da lista de jobs, que pode montar um jenkis para seu projeto do git.

Selecione para isso nessa tela a opção git e adicione o endereço do repositório git do seu projeto com as credenciais para o mesmo adicionando no botão add em credentials. e a branch é dev que ira utilizar para o desemvolvimento.

Selecione nessa configuração por exemplo o consultar periodicamente, que definirá o tempo que o Jenkins verificará se existe algum código novo na branch especificada, a expressão que especifiquei não é recomendada pois a verificação acontece a todo segundo, na interrogação ao lado deste campo existem exemplos de como combinar uma expressão mais adequada.

Com estas configurações iniciais quaisquer alterações que forem feitas já estarão sendo capturadas pelo seu job, e você poderá acompanhar a entrega de seus artefatos, acompanhamento de builds, notificações, backup e relatório de testes com as configurões utilizando os plugins citados anteriormente.

Existem diversas possibilidades com Jenkins, algumas utilizam estratégias de pipelines, Jenkinsfile que são muito interessantes para serém implemetas no projeto de sua equipe. 

A documentação para o Pipeline do Jenkins pode ser acessada aqui: https://www.jenkins.io/doc/book/pipeline/ 

Esperamos que com essa pequena pratica lhe dê uma experiencia do poder que a Integração Contínua pode fazer para ajudar a equipe como um todo no desenvolvimento de boas praticas ágeis.

Como funciona um balanceador de carga

O balanceamento de carga é uma excelente maneira de dimensionar sua aplicação e aumentar seu desempenho e redundância. O servidor Load Balancer recebe o pacote TCP/UDP e distribui entre as máquinas que foram configuradas no balanceador. É uma técnica comumente usada para otimizar a utilização de recursos, maximizar o rendimento, reduzir a latência e garantir configurações tolerantes a falhas. 

O balanceamento de carga utiliza Nginx e usa um algoritmo round-robin por padrão.

Em Pool de Servidores nós adicionamos os IPs dos servidores que serão balanceados.

Se você deseja melhorar o desempenho e a disponibilidade de seu aplicativo da web, um balanceador de carga é definitivamente algo a se considerar.

É muito importante que sua aplicação esteja preparada para balanceamento de carga, junto com tratamento de sessão (para evitar que o usuário ao dar um refresh na página seja deslogado porque o balanceador trocou a instância).

O consumo de Nuvem teve um Aumento com a Pandemia

Diante da pandemia, muitas empresas tiveram de aderir ao home office, e devido a isso, serviços de nuvem, em essencial o Iaas (Infraestrutura como Serviço) aumentaram muito. Isso se dá devido justamente por conta da facilidade ao acesso de dados da empresa sem a necessidade da atuação presencial, além de garantir a segurança dos dados e informações da organização. Um estudo da Gartner, líder em pesquisa do segmento de tecnologia, apresentou dados que demonstram essa expansão: no primeiro ano da pandemia, 2020, o aumento global do consumo de nuvem (IaaS) foi de 40,7%. Outro estudo, de 2020, realizado pela IBM em conjunto com a IDC (International Data Corporation), apresentou dados exclusivos sobre o consumo da nuvem no Brasil. A pesquisa levantou que, dentre as empresas entrevistadas, 59% utilizam algum tipo de nuvem. Desse montante, 33% fazem uso de nuvem pública, 31% consomem nuvem privada on– premise e 27% apostam na nuvem privada com hospedagem em provedor. Após as experiências notadas no trabalho remoto durante a pandemia ficou claro o aumento do cloud computing e que a tendência é que as empresas invistam em tecnologia cada vez mais.

O foco mudou e as expectativas do mercado agora estão voltadas para a agilidade que o digital oferece, aliada à produtividade e facilidade de adaptação e migração. Diante deste cenário de amplo crescimento, em que todos os tipos de empresas, de diversos segmentos, têm procurado investimentos em tecnologia com especial destaque para a nuvem, fica claro que esta ferramenta é uma aposta certeira. A nuvem apresenta inúmeras vantagens e, além disso, se trata de uma tendência mundial para os próximos anos, no trabalho remoto e fora dele.

Por que a nuvem cresceu tanto?

O cloud computing ganhou esse destaque durante o período de pandemia e home office exatamente por facilitar o acesso aos dados da empresa sem a necessidade da atuação presencial e por oferecer isso garantindo a segurança dos dados e informações da organização. O cloud também permite o compartilhamento de forma eficaz e ágil, resultando no aumento da produtividade dos colaboradores, o que era um receio de líderes e diretores de empresa: a queda no rendimento do trabalho e, consequentemente, perda de prazos e trabalhos com menos qualidade.

As expectativas para o pós-pandemia

O foco mudou e as expectativas do mercado agora estão voltadas para a agilidade que o digital oferece, aliada à produtividade e facilidade de adaptação e migração da computação em nuvem. Essa nova forma de atuação inclui ainda um novo meio de trabalho, o modelo híbrido, que muitas organizações estão aderindo: uma parte do trabalho é feito presencialmente e outra parte via home office.

Então vale a pena investir na nuvem?

A nuvem apresenta inúmeras vantagens e ainda se trata de uma tendência mundial para os próximos anos, no trabalho remoto e fora dele. Independente do segmento da empresa, seja ela indústria, serviços, e-commerce, gastronomia, educação, a nuvem tem poder para atender às principais demandas de tecnologia inerentes à atuação dessa ferramenta, então respondendo a pergunta: com toda certeza.

Como utilizar o Ansible para Automatizar a Configuração de um Servidor Ubuntu

Introdução

Automatizar processos repetitivos é uma dos papéis essências tanto para administradores de sistemas como para programadores. Existem diversas ferramentas que auxiliam nesse processo, uma delas é o Ansible, ela facilita a desenvolvimento do de configuração de servidor automatizado, estabelecendo procedimentos padrão para novos servidores e, ao mesmo tempo, reduzindo o erro humano associado a configurações manuais.

O Ansible oferece uma arquitetura simples que não requer a instalação de software especial nos nós, somente a presença do Python instalado. Ele também fornece um conjunto robusto de recursos e módulos integrados que facilitam a escrita de scripts de automação.

Antes de tudo

Para começarmos a escrever e testar as nossas automações vamos precisar de:

  • Um Nó de controle Ansible: De forma resumida é máquina com no caso deste exemplo a minha maquina, que possui um elemantary OS, variante do Ubuntu, vamos instalar o Ansible nessa máquina e configurar para acessar o Host utilizando ssh key, você pode utilizar esse tutorial para configurar a sua cloud.
  • Um ou mais Ansible Hosts : um ou mais servidores Ubuntu 20.04 remotos.

Vamos criar um novo usuario sudo para realizar as nossas operações

# adduser sammy

E escolha uma senha.

Caso você já tenha configurado o acesso direto copiando a chave ssh, você tera que fazer o mesmo processo só que agora com o novo usuario

ssh-copy-id -i ~/.ssh/absam sammy@nat-31184.nuvem-us-04.absamcloud.com -p 11484

Vamos começar

Primeiramente vamos utilizar como base o um playbook

cd ~
git clone https://github.com/do-community/ansible-playbooks.git
cd ansible-playbooks

Os arquivos de nosso interesse estão localizados dentro da setup_ubuntu1804pasta, que possui a seguinte estrutura:

setup_ubuntu1804
├── playbook.yml
└── vars
    └── default.yml

Aqui está o que cada um desses arquivos são:

  • vars/default.yml: Arquivo de variável para personalizar as configurações do manual.
  • playbook.yml: O arquivo do manual, contendo as tarefas a serem executadas no (s) servidor (es) remoto (s).


Instale o Ansible no nó de controle:

sudo apt install ansible

Instale nos HOSTS o python

sudo apt install python

Vamos criar o nosso inventario, criaremos o arquivo inventory.yml:

[webservers]
server1 ansible_host=IPDOSERVIDOR ansible_port=PORTA

Agora vamos rodar o nosso playbook:

ansible-playbook playbook.yml -i inventory.yml -u root

A saida esperada é:

Como Configurar O Acesso a Um Servidor Utilizando SSH KEY

Depois de criar um servidor você precisa de credenciais para acesso, usuário e senha. Outra forma de acessar o servidor de maneira mais simples é criando uma chave ssh ou ssh key, para acessar de forma direta o servidor, sem a necessidade de adicionar a senha todo momento que for necessário entrar na cloud. Caso você ainda não tenha um servidor, você poderá criar facilmente utilizando o nosso dashboard.

Login padrão

Servidores recém-instalados vem com o usuário padrão root ou admin esse usuários tem todos os privilegios dentro da cloud, para descobrir qual o seu caso, você poderá ver no email de confirmação como no exemplo a seguir:

No email você pode perceber que existe tanto o Usuário padrão como a senha de acesso utilizando este usuario. Para acessar a sua cloud você poderá utilizar o modo padrão, que seria algo como:

ssh root@nat-31184.nuvem-us-04.absamcloud.com -p 11484

Utilizando um terminal ou powershell, você pode acessar utilizando o comando a cima, mas ele solicitará a senha para que você consiga ter acesso ao terminal do servidor em questão.

Acesso com SSH KEY

Primeiramente vamos criar a nossa chave, por padrão, irei adicionar essa nova chave dentro da pasta .ssh que é padrão em distribuições linux.

cd ~/.ssh

Vamos Criar a nossa chave utilizando o comando:

ssh-keygen

Logo após você pode escolher o nome da sua nova chave, no meu caso eu escolhe Absam.

Agora vamos adicionar essa chave lá dentro do nosso servidor.

ssh-copy-id -i ~/.ssh/absam root@nat-31184.nuvem-us-04.absamcloud.com -p 11484 

Diga sim para opções que irão aparecer, e logo após adicione a senha de acesso.

Se você receber essa mensagem, tudo deu certo, agora você poderá acessar de forma direta o seu servidor sem ter que adicionar a senha toda vez que for tentar o acesso. Como você faria da forma normal:

ssh root@nat-31184.nuvem-us-04.absamcloud.com -p 11484

Outro detalhe é, vamos adicionar a chave publica:

cat ~/.ssh/absam.pub | ssh sammy@nat-31184.nuvem-us-04.absamcloud.com -p 11484 "mkdir -p ~/.ssh && touch ~/.ssh/authorized_keys && chmod -R go= ~/.ssh && cat >> ~/.ssh/authorized_keys"

Qual a Melhor Cloud ?

Essa é uma pergunta bastante comum, que muitos gerentes de projeto, empreendedores e programadores se fazem. Existem dezenas de opções de cloud para colocar a sua aplicação no ar e disponível.

Primeiro uma visão geral e simples do que é a Cloud, a Cloud nada mais é do que um servidor, onde os arquivos da linguagem de programação e configurações da mesma ira ficar, com a Cloud você conseguira disponibilizar a sua aplicação para qualquer pessoa que tenha acesso à internet.

Tendo isso em mente, vamos entender como escolher a melhor cloud para que você tenha alta disponibilidade e segurança.

O primeiro aspecto disponibilidade é bastante importante, pois você não quer que a sua aplicação fique fora do ar, ou que os seus clientes não consigam ter acesso ao seu serviço ou produto, por isso, procure uma cloud com redundância, pois com esse diferencial, você dificilmente a sua aplicação ficará indisponível.

Para obter segurança na sua aplicação, é preciso ter um firewall nativo da cloud, para proteção de ataques por exemplo DDOS, então busque uma nuvem que tenha essa característica.

Além das características já citadas há outras que são bastante importantes e devem ser consideradas, como se há alguma forma de suporte, redimensionamento, facilidade de realizar o Deploy, backup automático, monitoramento. Vamos tentar entender rapidamente cada um deles.

Suporte para eventuais problemas no sua Cloud, então caso a sua cloud tenha algum problema de disponibilidade ou instabilidade na rede, percebendo isso você podera ter um contato rapido e direto com a empresa e seu suporte tecnico. Isso é bem mais complicado em Cloud’s mais famosas, algumas até cobram para abrir um chat de suporte.

Redimensionamento, caso a sua aplicação cresça ou necessidade de mais hardware, isso tem que ser simples de realizar, então por meio de painel ou dashboard e alguns cliques você consiga realizar essas alterações.

Facilidade de realizar Deploy, já entrando na hospedagem que iremos recomendar, você consegue com alguns cliques criar uma infraestrutura voltada para a tecnologia que você utiliza, como Python/Django, PHP/Laravel, GO, Java, Node, dentre diversas outras.

Backup automático você poderá de forma gratuita configurar backups da sua cloud semanalmente ou mensalmente.

Monitoramento, no dashboard você poderá analisar os picos de uso de rede e hardware que aconteceram na sua cloud, e verificar a necessidade de redimensionamento da sua aplicação.

Depois de considerar todas as características e vantagens, há cloud que atende a todos esse requisitos é a Absam, nela você conseguira ter acesso a tudo isso e muito mais.

O que é o Cloud NAT e como funciona ?

Opa, Hoje vamos explicar como funciona o Cloud NAT, quais as vantagens e desvantagens de você escolher esse tipo de serviço e em quais situações você pode utilizar.

Como funciona hoje em meios tradicionais, você adquiri uma servidor, este servidor possui um IP publico de acesso, por exemplo 187.111.203.42, este IP é chamado de público, ele pode ser acessado por qualquer pessoa com acesso a internet.

Vantagens de utilizar uma Cloud NAT

Segurança

Como seu IP é publico há maior facilidade de encontrar a sua aplicação, sendo assim, pessoas com más intenções podem realizar ataques a sua aplicação ou ao seu servidor, buscando derrubar ou ter acesso administrativo a mesma.

Sendo assim, a forma mais segura de você ter a sua aplicação distribuída na internet é utilizando um hostname, com isso a sua aplicação/servidor está protegido não somente com o firewall do Datacenter como também pelo proxy NAT que faz o redirecionamento entre a sua aplicação e a internet.

Disponibilidade

Como o servidor virtual não tem um IP fixo, como já falei ele esta atrás de um proxy que faz o redirecionamento, ele não corre o risco de ficar indisponível por algum tipo de problema relacionado ao IP ou algumas categorias de ataque vindos da internet.

Desempenho da Cloud NAT

Uma preocupação sobre o cloud nat é sobre o desempenho, entretando o cloud nat não diminui a largura de banda da rede, ele mantem exatamente o mesmo tempo de resposta de serviços de rede.

Finalizando, para contratar esse serviço é bastante simples após criar a sua conta, você clica em criar servidor e escolhe a opção Cloud NAT.

Após escolher essa opção você poderá escolher qual sistema você deseja instalar na sua Cloud, temos essas opções em templates mas também temos outras opções como UBUNTU com Docker, MK AUTH

Após isso você poderá escolher o plano que melhor se encaixa para você. Depois você poderá escolher quanto de espaço em SSD você terá na sua maquina, isso pode ser alterado depois facilmente no Dashboard após isso você escolhe a forma de autenticação, por padrão nós enviamos para você os dados de acesso via ssh, de forma extremamente simples.

Após escolher, você poderá escolher o modelo de cobrança, temos cobrança mensal, trimestral, anual e por hora, logo abaixo você terá a opção de contratar, ao clicar você será encaminhado para um tela onde poderá ver o progresso da construção da sua cloud.

Ao terminar esse processo, você receberá um email com as credenciais do email.

Para exemplificar logo abaixo temos um exemplo de email que você receberá.

Com essas credenciais você poderá acessar a sua cloud nat de forma simples, via ssh:

ssh root@nat-31485.nuvem-us-02.absamcloud.com -p 21250

Para finalizar, caso queria, você pode configurar um domínio para o seu servidor, utilizando esse tutorial.

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